Lesão do menisco: o que é e como tratar
Frequentemente ouvimos falar que um jogador ou atleta sofreu uma lesão no menisco, mas o que isso significa? Antes de tudo é preciso entender o que é o menisco.
Os meniscos são estruturas de cartilagem presentes no centro do joelho e que agem como amortecedores de impacto, lubrificantes, estabilizadores e distribuidores das cargas que passam dentro da articulação.
Cada joelho tem dois meniscos, um do lado interno (medial) e outro do lado externo (lateral). O menisco lateral é mais móvel, já o menisco medial está mais fixo na superfície da tíbia e sendo menos móvel, está mais propenso à lesão. Essas lesões podem acometer indivíduos de ambos os sexos e diferentes idades.
Causas e sintomas das lesões no menisco
Normalmente a lesão no menisco ocorre quando o joelho sofre uma torção, é hiperflexionado ou hiperestendido. Além disso, com a idade, o uso constante da articulação e a diminuição da circulação de sangue no local, o menisco vai ficando mais fraco, o que pode causar lesões mais fáceis após os 60 ou 65 anos.
Os primeiros sintomas da lesão são a dor no joelho, inchaço e o derrame articular, popularmente chamado de “água no joelho”, por excesso de líquido sinovial. Inicialmente a dor se concentra nas regiões internas ou externas do joelho, mas com o passar dos dias, a dor e o inchaço podem piorar.
Em alguns casos o indivíduo pode sofrer com limitações do movimento e até mesmo travamento da articulação do joelho, causado pela movimentação do fragmentado lesionado.
Diagnóstico e tratamento da lesão no menisco
O diagnóstico da lesão é feito com a análise da região e a realização de alguns exercícios de flexão e rotação do joelho e também de compressão. A presença de dor durante a realização destas manobras é um indicativo de que o paciente apresenta lesão meniscal. Além disso, o ortopedista poderá solicitar exames de imagem do joelho para identificar qual menisco foi lesionado e a gravidade do problema.
O tratamento das lesões depende do tipo, da localização e da extensão da lesão. Quando há pequenas rupturas, sem dor de origem mecânica, o tratamento pode ser feito com medicamentos e fisioterapia, além de repouso. Nos casos mais graves que comprometem a biomecânica do joelho, a indicação mais comum é a cirurgia artroscópica, seguida de fisioterapia por 1 ou 2 meses. Nos dois casos a recuperação tende a ser tranquila, mas requer cuidados diários.
Caso o tratamento não seja realizado, o paciente poderá sofrer com um agravamento da lesão, dores fortes e até mesmo a formação de artrose precoce no joelho afetado. Por isso, é importante que o paciente com dor no joelho procure sempre um ortopedista especialista na área de cirurgia do joelho para ser corretamente avaliado.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em Belo Horizonte!
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