Dor no joelho
Uma das queixas mais frequentes na ortopedia está a chamada Dor Anterior dos Joelhos. É muito comum que pessoas de qualquer idade, em alguma época da vida, sintam dor nesta articulação, mesmo sem nenhuma história de trauma ou esforços excessivos, com algumas características:
– Normalmente ela é sentida na parte da frente do joelho, na região da patela.
– A sensação é de “queimação” e às vezes tipo “pontadas”. Pode ou não vir acompanhada de inchaço.
– Barulhos são muito frequentes, como estalos e crepitação, uma sensação como se existisse areia dentro do joelho.
– Os movimentos de subir, e principalmente descer, são dolorosos.
– Algumas pessoas sentem o joelho “falhar”.
Tudo o descrito anteriormente são características comuns deste transtorno, conhecido por vários nomes, como sobrecarga patelo-femoral, condromalácia da patela, condropatia patelar e dor anterior do joelho. Esta queixa deve ser avaliada com muito cuidado, pois vários outros diagnósticos podem estar associados.
De onde pode vir a dor:
Em 2005, o pesquisador americano Scott Dye, da Universidade da Califórnia, escreveu um artigo explicando os fatores que produzem as alterações que levam a esta dor.
Para chegar a algumas conclusões, ele resolveu se submeter a uma artroscopia (método cirúrgico que consiste na introdução de uma micro câmera dentro da articulação) em seu próprio joelho! Esta cirurgia foi realizada por seu assistente, somente com anestesia da pele (anestesia local), permitindo que todas as partes internas do joelho pudessem ser mapeadas em relação a produzirem dor ou não.
Com auxílio de um instrumento pontudo, chamado probe (ou palpador), seu assistente apertava várias partes da cartilagem, dos meniscos, dos ligamentos, gordura, etc., e ele referia se sentisse alguma coisa, variando de desconforto até dor intensa. Com todo este registro pessoal, ele desenvolveu um “mapa da dor” das estruturas internas do joelho. Leia artigo (inglês)
A partir de seus estudos, Scott Dye passou a utilizar o conceito de homeostasia para explicar as alterações biomecânicas temporárias que atingem o joelho (e outras articulações). Ao se exigir de tecidos músculo-esqueléticos além de seus limites, corre-se o risco de os mesmos não tolerarem estes esforços ou traumas e se lesionarem. A partir deste ponto, e até a recuperação completa, os limites de tolerância se reduzem, e só voltam ao normal muito tempo depois. Veja vídeo aqui (em inglês)
Identificar as causas desta sobrecarga é fundamental para se programar o tratamento ideal, principalmente buscando-se prevenir as lesões.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em Belo Horizonte.
Oi Dr, gostaria de saber se o ultra-som do joelho dar pra investigar a causa da dor? Ou é necessário ressonância? Obrigada!
Olá Helena. Usualmente o ultra-som não é o melhor exame para avaliar problemas de joelho. A definição do melhor exame passa inicialmente por uma consulta médica.
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